O livro
Investigações Filosóficas é considerado, ao lado do
Tractatus Logico-Philosophicus, o trabalho mais importante do filósofo e matemático
Ludwig Wittgenstein. As
Investigações Filosóficas constituem uma espécie de síntese da segunda fase do pensamento de Wittgenstein, assim como o
Tractatus é uma síntese da primeira. O livro foi publicado postumamente, em 1953, numa edição bilíngue alemão/inglês, cuja tradução para o inglês foi feita por G. E. M. Anscombe.
Nas
Investigações Filosóficas, Wittgenstein critica várias idéias que ele mesmo havia defendido anteriormente no
Tractatus, em especial as idéias de uma essência da linguagem, de uma teoria pictórica do significado e de uma estrutura lógica subjacente à forma aparente das proposições. Wittgenstein também defende a idéia de que não há problemas filosóficos genuínos, pois os problemas filosóficos surgem de uma falta de compreensão do funcionamento da linguagem e da lógica dos conceitos. Nesta perspectiva, a filosofia é vista como uma atividade terapêutica que dissolve as perplexidades "filosóficas".