Instinto designa, em
psicologia,
etologia,
biologia e outras ciências afins, predisposições inatas para a realização de determinadas sequências de ações (
comportamentos) caracterizadas sobretudo por uma realização
estereotipada, padronizada, predefinida. Devido a essas características, supõe-se uma forte base genética para os instintos, ideia defendida já por
Darwin. Os mecanismos que determinam a influência genética sobre os instintos não são completamente compreendidos, uma vez que se desconhecem as estruturas genéticas que determinam sua hereditabilidade.
O termo "instinto" foi usado nas primeiras traduções da obra de
Freud para o
inglês a fim de traduzir o termo
alemão Trieb. Esse uso do termo "instinto" não corresponde ao conceito
psicanalítico e foi, por isso, substituído pelo termo mais próprio
pulsão (em inglês,
drive).