Durante o
Império do Brasil(
1822-
1889), ascenderam ao trono três imperatrizes.
D. Leopoldina de Habsburgo, a primeira imperatriz, foi a única a participar ativamente da
política do novo país, seja tornando-se
regente devido às freqüentes ausências de seu marido,
D. Pedro I, seja pela sua atuação como correspondente dos
Habsburgo, mantendo seu pai,
Francisco I da Áustria, informado dos ocorridos no Brasil e procurando garantir alguns interesses da
Santa Aliança. Ela foi quem idealizou a bandeira nacional, com o verde dos Bragança e o amarelo dos Habsburgo. Devido a sua morte prematura, e à partida de D. Pedro I junto a D. Amélia de Leuchtenberg, não houve quem por direito de fato pudesse reger o Império até a maioridade de seu filho caçula,
D. Pedro II. Assim sendo, institucionalizou-se o chamado
Período Regencial, no qual há uma ocupação do cargo de regente do Império por sucessivas personalidades políticas da época, eleitas pela Câmara.
A sucessora de D. Leopoldina, D.
Amélia de Leuchtenberg, permaneceu pouco tempo no cargo. Acompanhou D. Pedro I em seu retorno a Portugal, após a abdicação de ambos ao trono brasileiro, para lutar pelo direito regencial da filha desse, D.
Maria II de Portugal.