As
Igrejas Católicas Orientais são
Igrejas particulares sui iuris em
plena comunhão com o
Papa, fazendo por isso parte da
Igreja Católica. Elas conservam as seculares tradições litúrgicas e devocionais das várias
igrejas orientais com as quais estão associadas historicamente. Enquanto divergências doutrinárias dividem as igrejas orientais não-católicas em grupos desprovidos de comunhão mútua, as Igrejas Católicas Orientais acham-se unidas umas com as outras bem como com a
Igreja Católica de Rito Latino (sediada no
Ocidente), conquanto se diversifiquem quanto à ênfase teológica, às formas da
liturgia, à
piedade popular, à disciplina canônica e à terminologia. Sobretudo, elas reconhecem a função central do Sumo Pontífice, sua suprema autoridade e sua
infalibilidade magisterial. Apesar disso, as Igrejas orientais católicas têm uma
autonomia considerável em relação ao Papa.