Entre seus romances mais famosos figuram
A Mulher de Trinta Anos (1831-32),
Eugènie Grandet (1833),
O Pai Goriot (1834),
O Lírio do Vale (1835),
As Ilusões Perdidas (1839),
A Prima Bette (1846) e
O Primo Pons (1847). Desde
Le Dernier Chouan (1829), que depois se transformaria em
Les Chouans (1829, na tradução brasileira
A Bretanha), Balzac denunciou ou abordou os problemas do dinheiro, da usura, da hipocrisia familiar, da constituição dos verdadeiros poderes na França liberal burguesa e, ainda que o meio
operário não apareça diretamente em suas obras, discorreu sobre fenômenos sociais a partir da pintura dos ambientes rurais, como em
Os Camponeses, de 1844. Além de romances, escreveu também "estudos filosóficos" (como
A Procura do Absoluto, 1834) e estudos analíticos (como a
Fisiologia do Casamento, que causou escândalo ao ser publicado em 1829).
Balzac tinha uma enorme capacidade de trabalho, usada sobretudo para cobrir as dívidas que acumulava. De certo modo, suas despesas foram a razão pela qual, desde 1832 até sua morte, se dedicou incansavelmente à literatura. Sua extensa obra influenciou nomes como
Proust,
Zola,
Dickens,
Dostoyevsky,
Flaubert,
Henry James,
Machado de Assis,
Castelo Branco e
Ítalo Calvino, e é constantemente adaptada para o
cinema. Participante da vida mundana parisiense, teve vários relacionamentos, entre eles um célebre caso amoroso, desde 1832, com a polonesa
Ewelina Hanska, com quem veio a se casar pouco antes de morrer.