O assim chamado
Homem de Piltdown era formado por fragmentos de um
crânio e de uma
mandíbula recuperados nos primeiros anos do
século XX de uma mina de
cascalho em Piltdown, vila perto de Uckfield, no condado
inglês de
Sussex. Especialistas da época afirmaram que os fragmentos eram restos
fossilizados de uma até ali desconhecida espécie de
homem primitivo. O nome
latino de
Eoanthropus dawsoni foi dado ao espécime.
A significância do espécime permaneceu objeto de controvérsia até que, com o avanço da ciência, foi declarada em
1953 como uma
fraude, consistindo da mandíbula inferior de um
símio combinada com o crânio de um homem moderno, totalmente desenvolvido. Segundo os relatórios, também foi utilizada uma
lima para desgastar os dentes a fim de parecerem mais velhos, bem como os ossos (ou parte destes) foram submetidos a substâncias químicas com o mesmo objetivo. Foi sugerido que a fraude havia sido obra da pessoa tida como sua descobridora,
Charles Dawson (1864-1916), sob cujo nome foi batizada. Este ponto de vista tem sido questionado e muitos outros candidatos têm sido propostos como os verdadeiros criadores da contrafação. O homem de Piltdown era relacionado a seres que não correspondiam a humanidade.