A
história da Coreia do Norte começa quando acaba a
Segunda Guerra Mundial, em
1945. Neste ano os
japoneses foram expulsos da península coreana pela guerrilha liderada por Kim Il Sung e forças
soviéticas e
estadunidenses ocuparam a área. Os soviéticos estabeleceram-se ao norte do paralelo 38 e os estadunidenses ao sul. Formaram-se dois países divididos que reclamavam o direito sobre toda a península, cada um proclamando ser o legítimo representante do povo coreano.
A paz se mantinha fragilmente e em
25 de junho de
1950 a Coreia do Norte tentou a unificação do país avançando rumo à chamada
Coreia do Sul, dominada por tropas americanas e deu início a uma grande guerra, envolvendo
China e
União Soviética de um lado e os
Estados Unidos do outro. Em
27 de julho de
1953 foi assinado um armistício entre o comandante do exército norte-coreano e um representante da
ONU, criando uma zona desmilitarizada entre os dois países.
Um regime de partido único tal qual o soviético foi implantado no país e tem sido assim até hoje. A Coreia do Norte apresentava bons índices de desenvolvimento econômico e industrial durante todo o terceiro quarto do século XX, graças à ajuda da URSS e ao cenário econômico mundial, mas a partir da
crise do petróleo que surgiu nos anos
1970 o país parou de crescer. Hoje depende freqüentemente de ajuda humanitária e apresentou, em 1995, um IDH com o Coeficiente de Gini no valor de 0.766, similar ao da China nos dias atuais, e superior ao IDH do Brasil na época. Mas o país, que passa por crises sociais graves busca acordos multilaterais para se re-erguer.