O imperador Frederico II tinha conseguido que o
papa Inocêncio III abençoasse Henrique com a coroa da Sicília, uma vez que havia um acordo segundo o qual os reinos da Sicília e da Germânia não deviam estar sob o mesmo monarca. No entanto, em
1220, através duma lei denominada
Confoederatio cum principibus ecclesiasticis (
Tratado com os príncipes da igreja), Frederico convenceu os príncipes germânicos a elegerem Henrique seu rei, uma vez que ele estava mais interessado na
Itália; a partir dessa altura, Henrique deixou de usar o título de rei da Sicília.
O jovem Henrique ficou sob a tutela de Enguelberto I, Arcebispo de Colónia, que o coroou em
Aachen, a
8 de Maio de
1222. Depois da morte deste, em
1225, Henrique ficou ao cuidado de
Luís I da Baviera mas, em
1228, suspeitou que este estivesse a conspirar com o papa contra seu pai, forçou Luís a submeter-se e virou-se então contra o bispo de
Strasbourg. Os príncipes não apoiaram estas
políticas a favor das
cidades-estado e forçaram-no a emitir um
Statutum in favorem principum (Estatuto a favor dos príncipes), em
Worms, no dia
1 de Maio de
1231; estes acontecimentos enfureceram o imperador, que precisava do apoio dos príncipes germânicos para prosseguir o domínio da
Itália.