Os primeiros estudos para a obra surgiram em 1952, quando Portinari realizava uma outra encomenda, feita pelo
Banco da Bahia, com a temática de retratar a chegada da família real portuguesa à
Bahia. Com o auxílio de
Enrico Bianco e de Maria Luiza Leão, os painéis
Guerra e Paz foram pintados a
óleo sobre madeira compensada naval. Enquanto um é uma representação da guerra, o outro representa a paz. Por seu trabalho com os painéis, Portinari foi agraciado em 1956 com o prêmio concedido pela Solomon Guggenheim Foundation de Nova York. Naquela ocasião, o crítico de arte Mario Barata publicou a seguinte nota no
Diário de Notícias:
Cinquenta e quatro anos depois, em dezembro de
2010, os painéis deixaram a sede da ONU e retornaram ao
Brasil para uma restauração que ocorrerá no
Palácio Gustavo Capanema, de fevereiro a maio de
2011, em ateliê aberto ao público. Graças aos esforços do Projeto Portinari, do
Governo Federal, através do
Ministério da Cultura e do
Itamaraty, de instituições internacionais e de empresas estatais e privadas, a obra será exposta no Brasil e no exterior até agosto de
2013, enquanto a sede da ONU sofrerá uma grande reforma.
No retorno ao Brasil, contou com uma exibição franca que foi de
22 de dezembro de 2010 até
6 de janeiro de 2011, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A exposição foi visitada por mais de 40 mil pessoas. Do Rio, os painéis seguiram para São Paulo (Memorial da América Latina) e, após, um itinerário que deve passar pelo
Grand Palais, em
Paris, pelo
Memorial da Paz de Hiroshima, no
Japão, pelo Auditório Municipal de Oslo, onde ficarão expostos durante a entrega do
Prêmio Nobel da Paz, e pelo
Museu de Arte Moderna de Nova York.