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Guerra da independência do Brasil
A chamada Guerra da Independência estendeu-se de 1822 a 1825, no contexto do processo de Independência do Brasil, entre 1808 e 1825, quando esta foi formalmente reconhecida por Portugal e pelo Reino Unido. Em 29 de agosto de 1825 foi assinado o Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal, quando enfim Portugal reconheceu a independência de sua ex-colônia. A Guerra da Independência do Brasil acabou por ser uma guerra civil Luso-Brasileira, já que Portugueses e Brasileiros combateram em ambos os lados.

O que inicialmente começou como uma rebelião antilusitana em Salvador em 18 de fevereiro de 1822, se transformou após a proclamação da independência, às margens do riacho Ipiranga a 7 de setembro de 1822, em lutas mais encarniçadas nas regiões onde, por razões estratégicas, se registrava maior concentração de tropas do Exército Português, a saber, nas então Províncias Cisplatina, da Bahia, do Piauí, do Maranhão e do Grão-Pará.

Recorde-se que a maior parte da oficialidade era de origem portuguesa. Desse modo, o recém formado governo brasileiro (não reconhecido pelo governo português, que ainda considerava o Brasil parte integrante do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves) através de seu Ministro José Bonifácio de Andrada e Silva, adotou as providências para eliminar a resistência portuguesa. Para esse fim providenciou a compra de armas e navios, o recrutamento de tropas nacionais e o contrato de estrangeiros (mercenários), bem como medidas repressivas como o confisco de bens e a expulsão daqueles que não aceitassem a emancipação política do Brasil. No plano econômico, proibiu-se o comércio, e, no diplomático, autorizou-se a guerra de corso, contra Portugal.


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