A derrota na Primeira Guerra Mundial e as
revoluções de Fevereiro e
Outubro em 1917 gerou um colapso total do
Império Russo, e a destruição na Rússia resultou em uma destruição correspondente da sociedade finlandesa durante 1917. Os social-democratas na esquerda e os conservadores na direita competiram pela liderança do estado finlandês, que mudou da esquerda para a direita em 1917. Ambos os grupos colaboraram com as forças políticas correspondentes na Rússia, aprofundando a divisão no país.
Como não havia polícia e forças armadas popularmente aceitas para manter a ordem na Finlândia após março de 1917, a esquerda e a direita começaram a criar grupos próprios de segurança, levando a emergência de duas tropas militares armadas independentes, as
Guardas Branca e
Vermelha. Uma atmosfera de violência política e medo se instaurou entre os finlandeses. O combate começou durante janeiro de 1918 devido aos atos de ambos Vermelhos e Brancos em uma espiral de escalada militar e política. Os Brancos saíram vitoriosos da guerra e a maior consequência da crise de 1917–18 e Guerra Civil é a passagem da Finlândia do controle
russo para a esfera de influência alemã. O senado conservador tentou estabelecer uma
monarquia finlandesa regida por um
rei alemão, mas com a situação da Alemanha após o fim da Primeira Guerra Mundial, a Finlândia emergiu como uma
república independente.