Um
romance gráfico ou
novela gráfica (também se utiliza o termo
inglês graphic novel) é uma espécie de
livro, normalmente contando uma longa história através de arte sequencial (
banda desenhada ou
quadrinhos), e é frequentemente usado para definir as distinções subjetivas entre um livro e outros tipos de histórias em quadrinhos.
O
termo é geralmente usado para referir-se a qualquer forma de quadrinho ou
mangá de longa duração, ou seja, é o análogo na arte sequencial a uma
prosa ou
romance (algo semelhante aos
light novels). Pode ser aplicado a trabalhos que foram publicados anteriormente em quadrinhos periódicos, ou a trabalhos produzidos especificamente para publicação em formato livro. Uma graphic novel não precisa ser voltada para o público adulto; às vezes, é necessário apenas que tenha uma boa estrutura e um visível grau
filosófico (ex:
A Saga do Tio Patinhas).
A definição de "graphic novel" foi popularizada por
Will Eisner depois de aparecer na capa de sua obra
A Contract with God (
Um Contrato com Deus) publicada em
1978, um trabalho maduro e complexo, focado na vida de pessoas ordinárias no mundo real. O selo de "graphic novel" foi colocado na intenção de distingui-lo do formato de quadrinhos tradicional. Eisner citou como inspiração os livros de
Lynd Ward, que produzia romances completos em
xilogravura. O sucesso comercial de
Um Contrato com Deus ajudou a estabilizar o termo "graphic novel", e muitas fontes creditam erroneamente Eisner a ser o primeiro a usá-lo (de fato, foi Richard Kile quem originalmente usou o termo em algumas publicações dos
anos 1960).