A assembleia possui 550 membros, eleitos para um mandato de cinco anos pelo
método de Hondt, um sistema de representação proporcional através de listas de partidos, a partir de 81
províncias administrativas (
Istambul se divide em três distritos eleitorais, enquanto Ancara e
Esmirna são divididas em dois cada uma, devido às grandes populações destas cidades). Para evitar um parlamento sem maioria e uma excessiva fragmentação política, apenas partidos que vençam pelo menos
10
os votos nas eleições parlamentares nacionais podem ganhar o direito a obter representação no parlamento. Como resultado desta medida, apenas dois partidos conquistaram este direito durante as eleições de
2002, e três em
2007. Candidatos independentes podem concorrer, porém devem também conquistar 10% dos votos em seus distritos eleitorais, para serem eleitos. Esta margem extremamente alta foi criticada internacionalmente, porém uma reclamação oficial da
Corte Europeia para os Direitos Humanos foi recusada.
Desde a eleição geral de 2002, uma maioria absoluta dos assentos pertence aos membros do
Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), que lidera um governo unipartidário. O
Partido Republicano do Povo (CHP) foi o único partido que conseguiu conquistar representantes, juntamente com o AKP, nas eleições daquele ano. Nas eleições gerais de 2007 três partido conseguiram ultrapassar a marca de 10% - o AKP, o CHP e o
Partido do Movimento Nacionalista (MHP). Além disso, políticos curdos do Partido da Sociedade Democrática (DTP) conseguiram evitar este pré-requisito após contestar as eleições na qualidade de independentes; 24 conseguiram se eleger, permitindo que constituam sua própria facção na assembleia.