O
golpe de 25 de Novembro de 1975 foi uma tentativa de
golpe militar conduzido pelas forças políticas consideradas como radicais, cujo fracasso resultou no fim da influência que estas exerciam sobre o país, permitindo que se instaurasse em Portugal uma democracia pluralista, política e constitucionalmente baseada num regime semi-presidencialista, e economicamente baseada numa
economia de mercado.
Após o
Verão Quente desse ano, em que se efetua a disputa entre forças revolucionárias e forças moderadas pela ocupação do poder do
Conselho da Revolução, civis e militares começaram a
contar espingardas para um possível confronto armado. Este, tantas vezes anunciado pareceu por fim inevitável, quando, na madrugada de
25 de Novembro de
1975, tropas
paraquedistas ocupam diversas bases aéreas, na expectativa de receber apoio do
COPCON. Mas opondo-se-lhes um grupo operacional de militares, chefiado por
Ramalho Eanes, conseguiu fracassar a revolta, substituindo o
PREC, acrónimo para
Processo Revolucionário em Curso, pelo Processo Constitucional em Curso.