Gigantopithecus (do
grego gigas = gigante "γίγας", e pithecus = macaco "πίθηκος") é um gênero extinto de
primata, que viveu no
Pleistoceno - aproximadamente entre 5 milhões e 100 mil anos atrás - na
China,
Índia e no
Vietnã, habitando o mesmo lugar e em épocas similares à dos primeiros hominídeos, como, por exemplo, o
Homo erectus. Os fósseis encontrados sugerem que o
Gigantopithecus foi a maior espécie de primata que já viveu. Ele era provavelmente quadrúpede e herbívoro, sendo o bambu o alimento principal em sua dieta, que era suprida com frutas - embora alguns paleantropólogos afirmem tratar-se de um
onívoro.
A razão pela qual o
Gigantopithecus foi extinto ainda é controversa. Alguns pesquisadores acreditam que sua extinção se deve às mudanças climáticas ocorridas no seu habitat; outros apontam, entre outras razões, a competição de espécies mais adaptadas ao mesmo ambiente em que o
Gigantopithecus vivia. Gigantopithecus era um animal herbívoro que vivia em florestas. Na medida em que a idade de gelo avançava, as florestas que o primata habitava encolhiam, prejudicando a sua alimentação. Já na era do Pleistoceno, não haviam alimentos suficientes para o
Gigantopithecus.
Pesquisas paleoantropológicas realizadas nos diversos dentes encontrados em um sítio na caverna de
Liuzhou na China e em alguns encontrados em sítios no Vietnã sugerem que o
Gigantopithecus habitou quase toda região leste da
Ásia. Uma espécie diferente, o
Gigantopithecus giganteus, também foi encontrada ao norte da índia.