Garcia II da Galiza ( —
1090) foi um dos três filhos e herdeiros de
Fernando Magno de Leão e Castela. É também chamado
Garcia I, visto que não houve mais nenhum rei Garcia a governar sobre a
Galiza; esta numeração deve-se ao facto de já ter havido um rei
Garcia, que, contudo, não chegou a governar a Galiza (foi
rei de
eão).
Pela morte do pai (
1065), coube-lhe em herança o
Reino da Galiza, correspondente à faixa mais
ocidental do grande reino que o pai detivera. Fez face ao separatismo crescente do
conde de Portucale,
Nuno Mendes, com cada vez mais desejos autonomistas, tendo-o derrotado na
batalha de Pedroso em 1071, e assumido para si o título de
rei de Portucale ou "rei de Portugale", procurando assim diminuir a insubmissão dos rebeldes portucalenses.
Teve também que fazer face à guerra com os irmãos, e
Afonso VI de Leão; estes coligaram-se para lhe roubar a coroa, o que conseguiram nesse mesmo ano de 1071, tendo o reino da Galiza-Portucale sido reabsorvido pela coroa de Leão, e Garcia passou o resto dos seus dias confinado a um mosteiro, onde viria a falecer, já em 1090.