Os direitos do romance de Palahniuk foram adquiridos pela produtora da
20th Century Fox Laura Ziskin, que contratou Jim Uhls para escrever a adaptação do filme. Fincher foi um de quatro directores considerados; foi eventualmente contratado devido ao seu entusiasmo pelo filme. Fincher desenvolveu o roteiro com Uhls e procurou conselhos de escrita do elenco de outros na indústria cinematográfica. O director e o elenco o compararam aos filmes
Rebel Without a Cause e
The Graduate. A intenção de Fincher com a violência de
Fight Club foi a de servir como metáfora ao conflito entre uma geração de pessoas jovens e o sistema de valores da publicidade. O realizador copiou o tom
homoerótico do romance de Palahniuk para manter a audiência desconfortável e desviar a atenção da surpresa do final do enredo.
Executivos do estúdio de cinema não gostaram do filme, e reestruturaram a campanha de marketing intencionada por Fincher para reduzir as perdas antecipadas.
Fight Club não atingiu as expectativas do estúdio nas bilheteiras, e recebeu reacções polarizadas dos críticos. Foi citado com um dos filmes mais controversos e falados de 1999. O jornal
The Guardian viu-o como um prenúncio de mudança da vida política americana, e descreveu o seu estilo visual como inovador. O filme tornou-se mais tarde um sucesso comercial com o lançamento do DVD, que estabeleceu
Fight Club como um
filme cult.