A revolução, que com o passar do tempo adquiriu um caráter separatista, influenciou movimentos que ocorreram em outras províncias brasileiras: irradiando influência para a
Revolução Liberal que viria a ocorrer em São Paulo em 1842 e para a revolta denominada
Sabinada na
Bahia em 1837, ambas de ideologia do
Partido Liberal da época. Inspirou-se na recém findada guerra de independência do
Uruguai, mantendo conexões com a nova república do
Rio da Prata, além de províncias independentes argentinas, como
Corrientes e
Santa Fé. Chegou a expandir-se à costa brasileira, em
Laguna, com a proclamação da
República Juliana e ao planalto catarinense de
Lages.
A revolta teve como líderes: general
Bento Gonçalves, general
Neto, coronel
Onofre Pires, coronel
Lucas de Oliveira, deputado
Vicente da Fontoura, general
Davi Canabarro, coronel
Corte Real, coronel
Teixeira Nunes, coronel
Domingos de Almeida, coronel
Domingos Crescêncio de Carvalho, general
José Mariano de Mattos, general
Gomes Jardim, além de receber inspiração ideológica de italianos da
Carbonária refugiados, como o cientista e tenente
Tito Lívio Zambeccari e o jornalista
Luigi Rossetti, além do capitão
Giuseppe Garibaldi, que embora não pertencesse a
carbonária, esteve envolvido em movimentos republicanos na
Itália.