Fémio , filho de Terpes, foi um
aedo da época primitiva, que tanto na
Ilíada como na
Odisseia homérica, recitava narrativas em
divinas atuações de canto da
poesia lírica grega. Alegrava, com a sua arte, os banquetes do palácio de
Ulisses, em
Ítaca, com cantos aos feitos de homens e deuses, para deleite dos mortais, e que celebram os aedos. A audiência era composta em grande parte pelos pretendentes (
proci). Cantava o preclaro aedo entre os que silenciosos o escutavam, com o seu canto consolador, a voz demiúrgica do poeta; dos Aqueus cantava o regresso funesto de Troia que
Palas Atena impôs. Acabou poupado da morte enquanto
Ulisses juntamente com o seu filho
Telémaco, protegido por
Atena, se preparavam para matar os pretendentes e os maus servidores que importunavam
Penélope, com pretensões que iam para além da sua sucessão. Fémio e ao arauto Médon são livrados e, no desfecho da história, Odisseu instrui Fémio para encenar cantigas de noivado, dissimulando os gritos dos pretendentes que morreram.