A
Expedição Terra Nova (1910–1913), oficialmente
Expedição Britânica—Antárctica de 1910, foi liderada por
Robert Falcon Scott com o objectivo de ser o primeiro a atingir o
Polo Sul. Scott, e quatro companheiros, chegaram ao Polo a
17 de Janeiro de
1912, e verificaram que um grupo
norueguês, liderado por
Roald Amundsen, já lá tinha estado, no dia
14 de Dezembro do ano anterior, tornando-se o
primeiro a atingir o Polo Sul. Scott, e os outros quatro membros, acabariam por perder a vida na viagem de regresso do Polo. Alguns dos seus corpos, diários e fotografias foram descobertos por um grupo de salvamento oito meses depois. Scott era um líder com grande experiência em exploração polar, tendo comandado, anos antes, a
Expedição Discovery (1904-1904) à
Antártica. A designação da expedição, "Terra Nova" foi retirada do seu navio de suprimentos, o
Terra Nova. Embora fosse uma aventura privada, era apoiada por contribuições públicas e subsidiada pelo governo britânico, para além do apoio do
Almirantado com a cedência de marinheiros experientes para a expedição e da
Real Sociedade Geográfica. Para além do objectivo principal de atingir o Polo, a expedição tinha outros objectivos adicionais tais como um programa científico abrangente, e a exploração da
Terra de Vitória e dos
Montes Transantárticos. Foi tentado um desembarque na
Terra do Rei Eduardo VII mas sem sucesso. Uma viagem ao
Cabo Crozier, em Junho e Julho de 1911, foi a primeira longa travessia a ser efectuada com
trenós durante o
Inverno antárctico.
Durante muitos anos após a sua morte, o estatuto de
herói trágico atribuído a Scott permaneceu inalterável, e poucas foram as questões feitas sobre as causas que levaram ao final dramático do grupo polar. A partir da
década de 1970, a expedição foi minuciosamente analisada, e foram feitas críticas à sua organização e gestão. O grau de culpabilidade pessoal de Scott continua a ser um assunto controverso.