O
Exército Republicano Irlandês, mais conhecido como
IRA (do inglês
Irish Republican Army), foi um grupo
paramilitar católico e reintegralista, que pretendia separar a
Irlanda do Norte do
Reino Unido e reanexar-se à
República da Irlanda. Outrora recorreu a métodos
terroristas, principalmente ataques bombistas e emboscadas com armas de fogo, e tinha como alvos tradicionais
protestantes, políticos unionistas e representantes do governo
britânico. O IRA tinha ligações com outros grupos
nacionalistas irlandeses e um braço político: o partido nacionalista
Sinn Fein ("Nós Próprios"). Ao longo de mais de duas décadas de luta armada, ocorreram mais de 3500 mortes.
A principal razão pela qual o IRA lutava era a igualdade religiosa, visto que 75% da população norte-irlandesa era protestante e o pouco que restava,
católica, o que fazia com que houvesse desigualdade e preconceito entre as religiões. Como os protestantes eram maioria, decidiam candidaturas políticas e plebiscitos, entre outros, impedindo que a vontade católica se manifestasse.
Em
28 de Julho de
2005, o IRA anuncia o fim da "luta armada" e a entrega de armas. O processo de entrega de armas terminou em
26 de Setembro de 2005. Todo o processo de desmantelo do armamento foi orientado pelo chefe da Comissão Internacional de Desarmamento, o general
canadiano John de Chastelain. Porém, grupos de dissidentes que não aceitavam a resolução pacífica da questão política continuam tentando realizar atentados terroristas, sem sucesso.