Em 1627,
jesuítas espanhóis criaram
missões, próximas ao
rio Uruguai, mas foram expulsos pelos
portugueses, em 1680, quando a
coroa portuguesa resolveu assumir seu domínio, fundando a
Colônia do Sacramento. Os jesuítas espanhóis estabeleceram, em 1682, os
Sete Povos das Missões. A primeira redução jesuítica dos Sete Povos foi São Francisco de Borja (atual cidade de São Borja), fundada em outubro de 1682. Os portugueses chegaram em 1737 com uma expedição militar de José da Silva Paes, iniciando com Forte Jesus Maria e José a cidade do Rio Grande, primeira cidade do estado do Rio Grande do Sul, quando tomou posse da
lagoa Mirim, impedindo a partir de então a entrada dos invasores da Corôa Espanhola. A partir de 1740 há uma organização para a vinda dos açorianos para o estado. Em 1742, os colonizadores fundaram a vila de Porto dos Casais, depois chamada
Porto Alegre. As lutas pela posse das terras, entre portugueses e espanhóis, tiveram fim em 1801, quando os próprios
gaúchos dominaram os Sete Povos, incorporando-os ao seu território. Em 1807, a
área foi elevada à categoria de capitania. Grupos de
imigrantes italianos e
alemães começaram a chegar a partir de 1824. A
sociedade estancieira passou então a coexistir com a pequena propriedade agrícola, diversificando a produção. Durante o
século XIX, o Rio Grande do Sul foi palco de revoltas federalistas, como a
Guerra dos Farrapos (1835-45), e participou da luta contra
Rosas (1852) e da
Guerra do Paraguai (1864-70). As disputas políticas locais foram acirradas no
início da República e só no governo de
Getúlio Vargas (1928) o Estado foi pacificado.
É o estado mais meridional do país, conta com o quinto maior PIB - superado apenas por
São Paulo,
Rio de Janeiro, Paraná e
Minas Gerais -, o quinto mais populoso e o sexto
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais elevado. O estado possui papel marcante na
história do Brasil, tendo sido palco da
Guerra dos Farrapos, a mais longa
guerra civil do país. Sua população é em grande parte formada por descendentes de
portugueses,
alemães,
italianos,
africanos e
indígenas. Em pequena parte por
espanhóis,
poloneses e
franceses, dentre outros imigrantes.