O
embargo dos Estados Unidos a Cuba (descrito em
Cuba como
el bloqueo, termo em
castelhano que, conforme as traduções oficiais em português, significa "embargo") é um
embargo econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos
Estados Unidos que se iniciou em
7 de Fevereiro de
1962 que entre outras coisas, tinha o objetivo de prejudicar o setor público cubano, especialmente a saúde. Foi convertido em
lei em
1992 e em
1995. Em
1999, o presidente
Bill Clinton ampliou este embargo comercial proibindo as filiais estrangeiras de companhias estadunidenses de comercializar com Cuba, a valores superiores a 700 milhões de dólares anuais. A medida está em vigor até os dias atuais, tornando-se um dos mais duradouros embargos econômicos na história contemporânea.
Apesar da vigência do embargo, é importante notar que nem todo comércio entre Estados Unidos e Cuba está proibido. Desde 2000 foi autorizada a exportação de alimentos dos Estados Unidos para Cuba, condicionada ao pagamento exclusivamente à vista (antecipado: as mercadorias devem ser pagas antes do navio zarpar do porto americano) De
1992 a
1999, os Estados Unidos enviaram mais ajuda humanitária a Cuba que todos os então quinze membros da
União Europeia e a
América Latina. Em casos de tragédias, como o
furacão Michelle, os Estados Unidos também enviaram ajuda humanitária de emergência. Cuba já despendeu cerca de 1,8 bilhões de dólares importando alimentos dos Estados Unidos, dos quais US$ 474 milhões em 2004 e US$ 540 milhões em 2005.
Este embargo é formalmente condenado pelas
Nações Unidas. A Assembleia Geral das Nações Unidas votou, pelo 25º ano consecutivo condena o embargo de Cuba pelos Estados Unidos.