Desde cedo provou ser dotado para a guerra, mostrando a sua coragem com apenas 16 anos, na
Batalha de Crécy, onde liderou um dos corpos de
infantaria que resistiram à carga da cavalaria pesada francesa. Mais tarde, usando as inovações militares que desequilibraram a
Guerra dos Cem Anos a favor de Inglaterra, como a utilização dos arqueiros ingleses e galeses armados de arcos longos de madeira de teixo, Eduardo manteve seguras as posições conquistadas em França, enquanto o seu pai se encarregava da frente escocesa. Após o sucesso da
batalha de Poitiers, Eduardo regressa a Inglaterra. A relação com o pai foi de confiança e respeito mútuos até
1361, data do casamento de Eduardo com
Joana de Kent, sua prima direita e viúva. Esta união de amor, totalmente despropositada para a época, contrariou os planos
diplomáticos de
Eduardo III. Eduardo foi então nomeado
Duque da Aquitânia e enviado para o continente para governar esta província. Durante a sua estadia, envolveu-se nos conflitos internos de
Castela que acabaram por o arruinar financeiramente. O regresso a Inglaterra esteve longe de ser glorioso. Com a saúde e as finanças num estado débil, nunca mais se envolveu em campanhas militares. Eduardo morreu em junho de
1376 (um ano antes do seu pai) e encontra-se sepultado na
Catedral da Cantuária.