A
República da China, na ilha de
Taiwan, tem uma economia
capitalista dinâmica com uma orientação governamental do investimento e do comércio externo que vai decrescendo gradualmente. De acordo com esta tendência, alguns grandes bancos e indústrias públicas estão a ser privatizados. O crescimento real do
PIB foi em média de cerca de 8% durante as últimas três décadas. As exportações ainda cresceram mais depressa e forneceram o principal ímpeto para a industrialização. A inflação e o desemprego são baixos, o excedente comercial é substancial e as reservas de divisas são as terceiras maiores do mundo. A
agricultura é responsável por 3% do PIB, tendo descido de 35% em 1952. As indústrias tradicionais de mão-de-obra intensiva têm vindo a ser transferidas para outros países e a ser substituídas por indústrias mais dependentes do capital e da tecnologia. Taiwan tornou-se um investidor importante na
China continental, na
Tailândia, na
Indonésia, nas
Filipinas, na
Malásia e no
Vietname. A contração dos mercados de emprego levou a um influxo de trabalhadores estrangeiros, tanto legais como ilegais. Devido a uma abordagem financeira conservadora e à força das suas empresas, Taiwan sofreu pouco com a
crise financeira asiática de
1998-
2000, em comparação com muitos dos seus vizinhos. O crescimento em
2000 deve subir um pouco relativamente a 1999, ajudado pela expansão no consumo interno, nas exportações e no investimento privado.