A
economia da Dinamarca baseia-se num mercado inteiramente moderno que inclui
agricultura de alta tecnologia,
indústria atualizada, quer nas pequenas empresas quer nas grandes, extensas medidas governamentais de
segurança social, níveis de vida confortáveis, uma moeda estável e grande dependência do comércio externo. A Dinamarca é um exportador de alimentos e
energia e tem um excedente confortável na
balança de pagamentos.
A economia dinamarquesa é altamente
sindicalizada; 75% da sua mão-de-obra
[1]está associada a um sindicato pertencente à Confederação Dinamarquesa de Sindicatos. As relações entre os sindicatos e os patrões são de colaboração: os sindicatos têm um papel na gestão diária dos locais de trabalho, e os seus representantes têm assento no
conselho de administração da maioria das empresas. As regras sobre os horários de trabalho e os salários são negociadas entre os sindicatos e os patrões, com um envolvimento mínimo por parte do governo (não existe um
salário mínimo, por exemplo.
O governo tem tido sucesso em cumprir, e mesmo exceder, os critérios de convergência económica para participar na terceira fase (uma moeda europeia comum) da
União Económica e Monetária (UEM), mas a Dinamarca, num
referendo realizado em Setembro de
2000, reconfirmou a sua decisão de não se juntar aos 12 outros membros da UE no
euro. Mesmo assim, a divisa dinamarquesa permanece indexada ao euro.