Os títulos de conde e marquês de Palmela foram concedidos de juro e herdade; o título de duque de Palmela foi primeiro concedido em vida (
1833) e depois, em
1850, foi tornado de juro e herdade; já o título de duque do Faial foi outorgado em vida do primeiro titular, não tendo sido renovado devido a ter sido, a pedido do próprio duque, substituído pelo de duque do Palmela em
1833, ano da concessão de ambos os títulos ducais.
Pouco antes de D. Pedro receber o título de marquês de Palmela, em
2 de outubro do mesmo ano, foi criado o título de
conde de Calhariz, a favor de seu primeiro filho varão, D. Alexandre de Sousa e Holstein, herdeiro presuntivo do marquesado de Palmela. Um ano após ter o mesmo D. Pedro recebido o ducado do Faial, foi criado, em
1 de dezembro de
1834, o marquesado do Faial a favor de seu segundo filho varão, D. Domingos de Sousa Holstein, também herdeiro presuntivo do marquesado de Palmela – e, possivelmente, do ducado do Faial, pois embora este tenha sido outorgado em vida do primeiro titular, poderia ser renovado pela Coroa nos seus herdeiros. O segundo varão de D. Pedro, D. Domingos, apenas se tornou seu herdeiro presuntivo com a morte, ainda em vida do duque, de seu primeiro filho varão, D. Alexandre, tornando-se assim o segundo conde de Calhariz.