Período do
Império Romano que vai de 285, com o início do
dominato (palavra com origem em
dominus, senhor) por
Diocleciano , a 565, data em que morreu
Justiniano . O Dominato era uma
monarquia despótica e militar, de tipo
helenístico. Sob a influência de ideias orientais, o
príncipe (princeps) converteu-se em domino (
dominus), isto é, em amo ou governante absoluto à frente de uma grande burocracia. Durante o domínio ou dominato, os
imperadores mostravam claramente a sua condição, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos imperiais. O imperador tornava-se "senhor e deus" e todos que eram admitidos em sua presença eram obrigados a ajoelhar-se e beijar a ponta do manto real. Extinguiu-se, com isso, o
principado: os civis haviam sido derrotados pelos militares.
Que o cargo de príncipe já tivesse em si o germe de uma situação de um Dominato é uma realidade: fatos como a
Apoteose dos imperadores, o poder sem limites, e o lento declinar, por parte dos Romanos, da importância que davam a vida política entre iguais contribuíram, de forma decisiva, para a adoção de uma monarquia oriental. Elas foram especialmente bem sucedidas no
Império Romano do Oriente.