É conhecida como
dissolução da união entre a Noruega e a Suécia, o processo político que, durante o ano de
1905, levou à separação definitiva entre os estados da
Noruega e da
Suécia, e, consequentemente, a transformação da Noruega, em um Estado absolutamente soberano. Este processo foi definido quando o
Parlamento norueguês dissolveu a união entre os dois países sob a
Casa de Bernadotte, após vários meses de tensão, bem como a existência de um fundado receio de possível confronto militar entre os dois países escandinavos vizinhos. Antes da dissolução parlamentar, negociações ocorreram entre os dois governos, o que levou a Suécia (o Estado que liderava os poderes soberanos dos dois países até o momento, deixando assim a Noruega, em certa medida vista como um estado dependente) a reconhecer a Noruega como uma
monarquia constitucional independente, que ocorreu em
26 de Outubro do mesmo ano. Por essa declaração, nesse momento, o rei sueco
Óscar II renuncia à sua pretensão ao trono norueguês sob a
união pessoal dos reinos unidos, efetivamente dissolvendo o
Reino da Suécia e Noruega, que até então operava desde
1814. O evento foi rapidamente seguido pela ascensão ao trono da Noruega em
18 de novembro de 1905 do príncipe Carlos da Dinamarca, que tomou o nome de
Haakon VII.