A
dinastia Song ou
Sung, que governou a
China de
960 a
1279, deveu a sua existência a um jovem oficial que pensou ter tido uma visão. Essa visão significava, declarou, que um novo imperador iria tirar a China das mãos do jovem imperador
Kung-ti, da
dinastia Chou. Os oficiais seus colegas pensaram que aquilo queria dizer que o seu general, Chão Kuang-yin, seria o novo imperador. Acordaram-no e proclamaram-no como novo governante, Sung Tai Tsu.
A dinastia Song pode ser dividida em dois períodos distintos: o Song do Norte (, 960–1127), que se refere ao período em que a capital do Império chinês estava na cidade
setentrional de
Kaifeng; e o Song do Sul (, 1127–1279), que começou quando o Império perdeu controlo de Kaifeng e do Norte da China para a
Dinastia Jin. Durante este período final, a dinastia transferiu a sua capital para
Hangzhou, a sul do
rio Yangtze.
Tai Tsu e os seus sucessores esforçaram-se por reorganizar a China após mais de cinquenta anos de
guerra civil, mas a tarefa era superior às forças de que dispunham. Em
1068, Wang An-Shih, primeiro-ministro no tempo do imperador Sung Shen Tsung, impôs a reforma do governo, simplificou o sistema de impostos e diminui o exército, transformando-o numa força de dimensões mais razoáveis. No entanto, estas reformas não viriam a ser devidamente executadas, o que abriu caminho para que os
Mongóis, comandados por
Genghis Khan e depois por
Kublai Khan, acabassem por ocupar o país, em 1279. Antes disso, os mongóis já tinham conquistado o Norte da China, acabando com a dinastia Jin em 1234.