O
Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, mais conhecido no Brasil por
Dicionário Caldas Aulete, e suas reedições, é um dos mais reconhecidos dicionários de língua portuguesa, desde a sua publicação em Lisboa,
1881. Iniciado por
Francisco Júlio de Caldas Aulete, estava apenas concluída a letra A quando faleceu. O trabalho foi continuado por
António Lopes dos Santos Valente (1839-1896) e outros
lexicógrafos.
À edição
princeps de 1881 seguem-se, em Portugal, mais duas edições, a de 1925 e 1948 (com reimpressão em 1952). Em 1958, a obra tem a sua primeira edição brasileira, seguida de quatro reedições pela editora Delta: em 1964, 1974, 1980 e 1987. Em 2004 reaparece, em formato minidicionário, reeditada pela editora Nova Fronteira, a que se segue em 2005 o
Caldas Aulete – Dicionário escolar ilustrado com a turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo da mesma editora.
As edições do
Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa dividem-se em três séries: da primeira, fazem parte as edições portuguesas dos anos 1881, 1925 e 1948/1952; a segunda é composta pelas cinco edições brasileiras desse dicionário, dos anos 1958, 1964, 1974, 1980 e 1987; da terceira, faz parte a versão mini, e a sua versão infantil, publicada pela editora Nova Fronteira em 2004. São três momentos distintos da história do dicionário, com características específicas, decorrentes das mudanças nas condições de produção da obra.