Depleção do ozônio refere-se ao lento e constante declínio de aproximadamente 4 porcento por década no volume total de
ozônio na
estratosfera da
Terra (a
camada de ozônio) desde o final da
década de 1970, e um muito maior, mas sazonal, declínio na camada estratosférica de ozônio sobre as regiões polares da Terra durante o mesmo período. Este segundo fenômeno é comumente referido como o
buraco da camada de ozônio. Além deste conhecida destruição do ozônio estratosférico, há também eventos de esgotamento do ozônio troposférico, que ocorrem perto da superfície em regiões polares durante a primavera.
O mecanismo detalhado pelo qual formam-se os buracos na camada de ozônio polares é diferente daquela para a depleção das latitudes médias, mas o processo mais importante em ambas as tendências é a destruição
catalítica do ozônio pelo cloro e bromo atômicos. A principal fonte desses átomos de
halogênio na estratosfera é a fotodissociação de compostos
clorofluorocarbonos (CFC), comumente chamado
freons, e de compostos bromofluorocarbonos conhecidos como
halons. Estes compostos são transportados para a estratosfera depois de serem emitidos na superfície. Ambos os mecanismos de depleção do ozônio são reforçados com emissões de CFCs e
halons aumentando.
CFCs e outras substâncias contribuidoras são comumente referidas como
substâncias depletoras de ozônio (
ODS). Desde que a camada de ozônio previne os mais nocivos
comprimentos de onda UVB (270–315 nm) da
luz ulravioleta (luz UV) de passar através da
atmosfera da Terra, observando-se e projetando-se declínios crescentes no ozônio têm gerado preocupação mundial que conduz à adoção do
Protocolo de Montreal que proíbe a produção de CFCs e
halons, bem como produtos químicos que depletam ozônio como
tetracloreto de carbono e
tricloroetano. Suspeita-se que uma variedade de efeitos biológicos, tais como o aumento da
câncer de pele,
cataratas, danos às plantas, e redução da população de
plâncton no oceano na
zona fótica podem resultar da maior exposição a UV que aumentou devido à depleção do ozônio.