O
deísmo é uma posição
filosófica naturalista que acredita na criação do universo por uma inteligência superior (que pode ser Deus, ou não), através da
razão, do
livre pensamento e da experiência pessoal, em vez dos elementos comuns das religiões
teístas como a
revelação direta, ou
tradição. A existência de um
Criador ou
Organizador do Universo (comparável ao
Demiurgo do filósofo grego
Platão), é a primeira causa da filosofia deísta. Em palavras mais simples: um deísta é aquele que está inclinado a afirmar a existência de um criador, mas não pratica nenhuma religião, não negando a realidade de um mundo completamente regido pelas leis naturais e físicas. A interpretação de Deus pode variar para cada deísta.
Deístas, podem acreditar que as ideologias religiosas devem tentar reconciliar e não
contradizer a ciência. Assim, um dos princípios fundamentais desta posição é baseada na consolidação de que algo criou o
universo físico, mas não interfere nele de maneira evidente como sugerem as religiões
teístas. O deísmo não acredita na existência de um deus providencialista. Também não tomam posição sobre o que é esse ser criador, e nem tem como principio, encontra-lo. O deísmo nega revelações divinas ao contrário com o fideísmo encontrado em muitos ensinamentos do
Cristianismo,
Islamismo e
Judaísmo, que afirma que a religião depende da revelação das escrituras ou o testemunho de outras pessoas.
Os deístas tipicamente também rejeitam eventos
sobrenaturais, isso por que a razão não aceitaria tais ideias (
milagres,
profecias, etc.), não aceitando como uma verdade racional. Sobre as religiões organizadas que usam revelações divinas e
livros sagrados, a maioria dos deístas interpretam-nas como invenção de outros seres humanos, e não como fontes de autoridade, mas podem aceitá-las como inspiração moral e ética. Os deístas dizem que o maior presente do universo para a humanidade não é a religião, mas "a capacidade de raciocinar".