DNA antigo ou
Ancient DNA pode ser descrito como qualquer tipo de
DNA recuperado a partir de amostras biológicas que não foram preservadas especificamente para posterior análise do seu DNA. Exemplos incluem a análse de DNA recuperado a partir de material arqueológico ou histórico, tecidos
mumificados, colecções de arquivo de espécimes médicos não-congelados, amostras de gelo e
permafrost,
plâncton do
Holoceno em sedimentos marinhos ou de lagos, e por aí fora. Ao contrário de outras análises genéticas com tecidos modernos, estudos de DNA antigo caracterizam-se pela baixa qualidade do DNA usado. Isto coloca limites no que estas análises podem obter. Além disso, devido à degradação das moléculas de DNA, um processo correlacionado com factores como tempo, temperatura e presença de água, existem limites para a idade máxima em que é possível recuperar DNA. Estimativas actuais sugerem que em ambientes optimizados, isto é, muito frios como o permafrost, existe um limite máximo de 1 milhão de anos. Por isso, estudos iniciais que relatavam descobertas de DNA muito mais antigo, por exemplo, de fósseis de
dinossauros do
Cretácico, foram desmentidos, pois os resultados derivavam de contaminação das amostras ou extractos, e não de DNA extraído autêntico.