Crucificação ou
crucifixão foi um método de execução utilizado na
Antiguidade e comum tanto em
Roma quanto em
Cartago. Abolido no século IV, por
Constantino, consistia em torturar o condenado e obrigá-lo a levar até o local do suplício a barra horizontal da
cruz, onde já se encontrava a parte vertical cravada no chão. De braços abertos, o condenado era pregado na madeira pelos pulsos e pelos pés e morria, depois de horas de exaustão, por asfixia e parada cardíaca (a cabeça pendida sobre o peito dificultava sobremodo a respiração).
Crê-se que foi criado na
Pérsia, sendo trazido no tempo de
Alexandre para o
Ocidente, sendo então copiado dos
cartagineses pelos itálicos. Neste ato combinavam-se os elementos de
vergonha e
tortura, e por isso o processo de crucificação era olhado com profundo horror. O castigo da crucificação começava com
flagelação, depois do criminoso ter sido despojado de suas vestes. No
azorrague os
soldados fixavam os , pedaços de , e coisas semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o flagelado morria em consequência do .O flagelo era cometido ao réu estando este preso a uma coluna.
No ato de crucificação a
vítima era pendurada de braços abertos em uma
cruz de
madeira, amarrada ou, raramente, presa a ela por pregos perfurantes nos
punhos e
pés. O peso das
pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada, tornava-se incapaz de manter a
respiração, levando à
morte por
asfixia. Para abreviar a morte os torturadores às vezes
fraturavam as pernas do condenado, removendo totalmente sua capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à morte. Mas era mais comum a colocação de "bancos" no crucifixo, que foi erroneamente interpretado como um pedestal. Essa prática fazia com que a vítima vivesse por mais tempo. Nos momentos que precedem a morte, falar ou gritar exigia um enorme esforço.