Publicada em
1788, a "
Crítica da Razão Prática", a segunda das três "Críticas" publicadas por
Kant, dá continuidade à sua investigação crítica acerca dos princípios da
moral, então iniciada em
1784, com a publicação da "Fundamentação da Metafísica dos Costumes". Nela Kant analisa as condições de possibilidade para uma moral com pretensão universalista e apresenta mais uma vez o
imperativo categórico, forma da lei moral para uma vontade imperfeita. O imperativo categórico - agir de tal modo que a máxima da tua ação possa valer como lei universal - é tomado então como um fato da
razão, a revelar como essência sua a
liberdade da vontade, liberdade que é assim compreendida como
autonomia.