O termo
consciência, em seu sentido moral, é uma
habilidade,
capacidade,
intuição, ou julgamento do
intelecto que distingue o certo do errado. Juízos
morais desse tipo podem refletir valores ou normas sociais (princípios e regras). Em termos
psicológicos a consciência é descrita como conduzindo a
sentimentos já de
remorso, quando o indivíduo age contra seus valores morais, já de retidão ou integridade, quando a ação corresponde a essas normas. Em que medida a consciência representa um juízo anterior a uma ação e se tais juízos baseiam-se, ou deveriam basear-se, somente na
razão é uma tema muito discutido em toda a história da
filosofia.
A visão
religiosa da consciência a vê ligada a uma moralidade inerente a todos os seres humanos, a uma força cósmica benevolente ou a uma
divindade. Os aspectos rituais, míticos, doutrinais, legais, institucionais e materiais da religião não são necessariamente coerentes com as considerações vivenciais, experienciais, emotivas, espirituais ou contemplativas sobre a origem da consciência. Sob um ponto de vista secular ou
científico a capacidade de consciência moral é vista como de origem provavelmente genética, com seu conteúdo sendo aprendido como parte da
cultura.
Metáforas comuns para a consciência incluem, entre outras, a "voz interior" e a "luz interior" . Consciência é um conceito importante em direito, tanto nacional como internacional, cada vez mais aplicado ao mundo como um todo, foi muitas vezes inspiração de inúmeros atos nobres para o bem comum e foi muitas vezes tema em artes, sobretudo literatura, música e cinema.