Os
condomínios fechados são uma forma de
desenvolvimento imobiliário ou de comunidades residenciais em que o acesso de
pessoas e de
veículos é restrito. São normalmente caracterizados por serem compostos de poucas ruas ou
edifícios residenciais, murados e munidos de amenidades. Pequenos condomínios podem contar com apenas uma área comum para os seus moradores, em contraste com os grandes condomínios, que podem possuir uma infraestrutura tão complexa que faz com que seus moradores sejam independentes de contato externo. Esse tipo de estrutura é muito comum em países de baixo
desenvolvimento humano e/ou que possuam um alto coeficiente
Gini, já que fornecem às classes mais altas uma segurança palpável.
A noção de condomínio fechado às vezes se confunde com o sentido de comunidade, sendo normalmente tratados como sinônimos. Por sua vez, a noção de comunidade implica a ideia de que exista uma espécie de capital social entre os seus membros. Porém, os condomínios são uma forma de enclave regional, e, portanto, contribuem negativamente para a sociedade como um todo, dada a segregação e alienação social que promovem.
Os condomínios são guardados por um forte esquema de
segurança mantido por firmas particulares de guarda. Assim, são frequentes as comparações entre os condomínios e
fortes militares. Já os críticos desse tipo de desenvolvimento comparam condomínios a
prisões.