As
companhias majestáticas, também chamadas
companhias privilegiadas ou
companhias de carta (do
inglês chartered company) , eram companhias privadas portadoras de carta de
concessão de um governo que lhes conferia o direito a certos privilégios comerciais. Nas
colônias administradas por concessão, o
poder público não se exercia diretamente por meio dos orgãos do
Estado soberano, mas é confiado pelo Estado a sociedades comerciais que o exercem sob fiscalização do governo.
Essas companhias se desenvolveram na
Europa no início das grandes conquistas
coloniais. Geralmente criadas por um grupo de investidores privados, elas tinham um
monopólio de exploração e colonização dos territórios coloniais em nome do governo concedente, e direito aos lucros advindos dessas atividades. Os governos europeus formaram ou encorajaram a criação dessas companhias nacionais para concorrer com as empresas de nações rivais.