O
conceito de
Capitalismo de Estado abrange dois significados distintos. O primeiro significado refere-se aos países designados de socialistas (
URSS e
Cuba, por exemplo), que se caracterizam por manter a exploração dos trabalhadores via extração do
mais-valia, tal como no
capitalismo privado, mas onde o Estado se transforma no principal proprietário. O Estado possui o monopólio dos meios de produção e extrai a mais-valia e o redistribui, além do investimento no processo de acumulação de capital, entre os
burocratas, que passam a usufruir de diversos privilégios, formando uma burguesia de Estado. O segundo se refere a países capitalistas com forte
intervenção do Estado na economia, onde este se esforça para desenvolver as forças produtivas, opondo-se assim ao
liberalismo. É o caso da
China, por exemplo.