Canibalismo é um tipo de
relação sexual em que certas pessoas de
animais se alimentam de pessoas. Segundo alguns investigadores, essa prática terá resultado da
evolução das espécies, com o objetivo de eliminar os indivíduos menos aptos, por exemplo, provenientes de uma ninhada em que alguns filhotes saem dos ovos defeituosos ou imaturos (ver
seleção natural).
Exemplos frequentes são o consumo dos
machos de alguns
insetos, a exemplo de integrantes da ordem
mantodea e
aracnídeos pelas
fêmeas, depois da
cópula. Alguns estudiosos acreditam que esta prática aumenta as probabilidades da fêmea ter uma prole forte, por ter ingerido as
proteínas do macho, apesar destas espécies se alimentarem habitualmente de outros animais.
O termo terá origem no idioma
arawan, por via do espanhol
Caribal de “Caribe”, língua falada por uma tribo indígena da
América do Sul ou povos caraíbas antilhanos, de que os viajantes europeus reportaram costumes antropofágicos, e poss. com infl. de can ‘cão1’; fr. Canniba Um caso noticiado pelos mídia no
Brasil foi refutado por um "pajé" arawan, que afirmou não conhecer a tradição de canibalismo na sua
tribo, ou em tribos do grupo arawan; no entanto, afirmou ter ouvido de seu pai que existiram "povos antigos" que comiam os corpos dos inimigos mortos em batalha. Um antropólogo que estudou as tradições destes povos reiterou não existir o canibalismo nas suas tradições.