Cadência, na teoria musical ocidental, é uma série particular de
intervalos, ou
acordes (
progressão de acordes ou intervalos) que finalizam uma
frase, seção ou obra musical. Cadências dão às frases um final próprio, que pode, por exemplo, sugerir ao ouvinte se a peça continuará ou se concluiu. Uma analogia pode ser feita em relação à
pontuação, com algumas cadências mais fracas funcionando como vírgulas, indicando uma pausa ou descanso momentâneo, enquanto que uma cadência mais forte irá atuar como o
ponto, indicando o final de uma
frase ou
sentença musical. Cadências são consideradas “fortes” ou “fracas” de acordo com a sensação de finalização que elas criam. Enquanto que cadências são geralmente classificadas pelo uso um
acorde específico ou progressões melódicas específicas, o uso de tais recursos não indicam necessariamente uma cadência—deve haver um sentido de finalização, como o final de uma frase. O
ritmo harmônico tem um papel essencial na determinação de onde uma cadência ocorre. Geralmente há um decréscimo no valor das figuras rítmicas, sendo o
acorde ou nota final da cadência uma nota mais longa que as demais. Todavia, mesmo em peças como moto perpétuos possuem cadências.
Na teoria harmônica tonal, a cadência propriamente dita são os dois últimos
acordes da frase ou da sentença. Quatro são os tipos mais comuns:
- Cadência perfeita;
- Cadência interrompida ou de engano;
- Cadência imperfeita e
- Cadencia de Picarda.