A Câmara dos Lordes foi estabelecida no
século XIV. Foi abolida em
1649 pelo governo revolucionário que tomou o poder durante a
Guerra Civil Inglesa, mas foi restaurada em
1660. A Casa dos Lordes era mais poderosa que a eleita Casa dos Comuns. Porém, desde o
século XIX, os poderes da Casa dos Lordes começaram a declinar: atualmente, a casa superior é muito menos relevante do que sua contraparte eleita. Sob os atos do parlamento (instituídos em
1911 e em
1949), toda legislação, excluindo as "contas monetárias" (mas incluindo o orçamento), aprovada pela Câmara dos Lordes poderia ser adiada por doze meses, mas não poderia ser vetada. Esse poder é chamado de veto suspensivo na
Ciência Política. Reformas foram decretadas sob o ato da Câmara dos Lordes de 1999, que removeu o direito hereditário automático dos nobres de ocupar a casa superior. Um número pequeno de lordes retém assentos porque prendem ocupam cargo de Oficiais de Estado, e outros 92 foram eleitos como pares representativos. Mais reformas são contempladas pelo último
governo trabalhista, mas nenhuma foi ainda aprovada por
lei.
Além de executar funções legislativas, a Câmara dos Lordes mantinha até
1 de outubro de
2009 alguns poderes judiciais: ela era a mais alta corte de apelação para a maioria dos processos no Reino Unido. Estas funções judiciais não eram executadas por toda a câmara, mas por um grupo de membros com experiência legal conhecidos como
Lordes da Lei. A Câmara dos Lordes não era a única corte de último recurso no Reino Unido; em alguns casos, esse papel era cumprido pelo
Muito Honorável Conselho Privado de Sua Majestade. O ato da reforma constitutional 2005 transferiu as funções judiciais dos lordes à Corte Suprema do Reino Unido.