Com frequência os Papas adotavam o brasão da própria família caso existisse, ou compunham um brasão com simbolismos que indicavam um próprio ideal de vida, ou uma referência a fatos passados, ou a elementos relacionados com seu objetivo como
Sumo Pontífice. Por vezes acrescentavam algumas variantes ao brasão que tinham adotado como
Bispos.
Todos os brasões pontifícios continham a imagem da
tiara papal, sendo representada como branca e com duas faixas vermelhas atrás, chamadas
ínfulas. Porém
Bento XVI mudou a simbologia de seu brasão, personalizado-o e utilizando a
mitra e a
toalha de altar em vez da tiara (ver
Brasão de Bento XVI). Os brasões papais também são tradicionalmente caracterizados por possuírem as
chaves do céu. Trata-se de uma referência a um evento narrado em
Mateus 18 no qual as famosas palavras seguintes foram ditas:
A chave de ouro significa que o poder provindo do céu e a chave de prata que esse poder se estende a todos os fiéis na terra, o entrelaçamento entre elas indica a ligação entre os dois aspectos do poder, e o arranjo com as alças das chaves nas bases simboliza que o poder está nas mãos do papa.