De acordo com testemunhas, Hitler era muito afeiçoado à Blondi, mantendo-a a seu lado e permitindo que ela dormisse em seu quarto no bunker, uma afeição não compartilhada por
Eva Braun, companheira de Hitler, que preferia seus dois cães
scottish terrier, Negus e Stasi (ou Katuschka). De acordo com
Traudl Junge, secretária pessoal de Hitler, Eva detestava Blondi e costumava chutá-la por baixo da mesa de jantar.
Antes de Hitler
cometer suicídio em
30 de abril de
1945, ele ordenou que o médico
Werner Haase testasse em Blondi os comprimidos de
cianureto que ele utilizaria, temendo que as pílulas fossem falsas. Comprovada a eficácia do
veneno, ele ficou completamente inconsolável e tirou sua própria vida pouco tempo depois. De acordo com um relatório encomendado por
Stálin e baseado em depoimentos de testemunhas, o sargento Fritz Tornow, que cuidava dos cães no bunker, arrancou as crias de Blondi dos braços dos filhos de
Joseph Goebbels e matou os animais a tiros no jardim do bunker. Ele então matou os cães de Eva Braun e seu próprio
dachshund com uma injeção letal. Tornow foi posteriormente capturado pelos aliados. Quando a
Batalha de Berlim terminou, o corpo da cadela foi exumado e fotografado pelos
soviéticos. Há, também, quem diga que Adolf matou sua própria cadela e os cães da casa pois tinha medo do que os soviéticos poderiam fazer com ela quando invadissem.