Bhagavad-Guitá, também conhecido pela grafia (em
sânscrito: भगवद्गीता,
transl. Bhagavad Gītā, "Canção de Deus") é um texto religioso. Este dialogo transcendental apareceu na Índia. Faz parte do épico
Maabárata, embora seja de composição mais recente que o todo deste livro. Na versão que o inclui, o Maabárata é datado no
Século IV a.C..
O texto, escrito em
sânscrito, relata o diálogo de
Krishna A Suprema Personalidade de Deus a verdade absoluta e inconcebível com Seu (seu discípulo guerreiro) em pleno campo de batalha. Arjuna representa o papel de uma
alma confusa sobre seu dever, e recebe iluminação diretamente do Senhor Krishna, que o instrui na ciência da auto-realização. No desenrolar da conversa são colocados pontos importantes da filosofia divina, que incluía já na época elementos do
bramanismo e do Sankhya. A obra é uma das principais escrituras sagradas da cultura da
Índia, e compõe a principal obra da religião
Vaishnava, que envolve várias ramificações de fé em Vishnu ou Krishna, dentre as quais o popularmente conhecido movimento para consciencia de Sri Krishna, que a difundiu, a partir de
1965, no ocidente, por Bhaktivedanta Swami Srila Prabhupada.
A obra foi traduzida e comentada sem adulteração sendo genuína, fidedigna com a autoridade e benção do Parampara (sucessão discipular) pelo erudito indiano, dando origem ao
Bhagavad-Gita - Como ele é, contendo os principais ensinamentos do Dharma,religião Bhagavata e instruções a respeito do serviço devocional a
Críxena segundo os preceitos de inúmeros escritos sagrados védicos. Dentre estes preceitos, o livro apresenta a ciência da auto-realização e da consciência em Krishna através do serviço devocional da
bhakti-yoga.