O
Ato de Sucessão Dinamarquês de 27 de março de 1953 foi aceite após um referendo em
1953, e dita as regras que regem a
Linha de sucessão ao trono dinamarquês. O referendo mudou as condições de sucessão ao trono, de modo a permitir que uma mulher pudesse herdar o trono no caso dela não ter irmãos varões, um sistema conhecido como
primogenitura masculina. Como o rei reinante
Frederico IX, teve três filhas e nenhum filho, isto significou que a
Princesa Margarida tornou-se
herdeira presuntiva, em vez do seu tio, o
príncipe Canuto. Como a esposa de Frederico IX,
Ingrid da Suécia, não iria ter mais filhos, isto, efectivamente, garantia que a Princesa Margarida iria tornar-se
Rainha da Dinamarca, o que de facto aconteceu.
Um referendo realizado em
7 de junho de
2009 sobre a alteração da Lei de Sucessão em relação à primogenitura, não deu preferência masculina em relação à feminina. Por outras palavras, o primogénito tornar-se-á herdeiro do trono, independentemente do seu sexo. O resultado esperado do referendo não correspondeu, já que 40% de todo o eleitorado votou a favor da mudança, para a preferência masculina. No entanto, a alteração à sucessão foi mais confirmada devido a uma maior afluência às urnas, em especial nas zonas rurais. Assim sendo, a lei mantém-se tal como está.