O Comitê para a abolição do comércio de escravos, que conduziu a campanha que resultou no ato, era um grupo de
protestantes evangélicos aliado aos
quakers e unidos em sua oposição à escravatura e ao tráfico de escravos. Os quakers tinham viam há muito tempo a escravidão como imoral, uma chaga para a humanidade. Em 1807, os grupos
abolicionistas tiveram uma representação bastante significativa no
Parlamento do Reino Unido. Eles contavam com cerca de 35-40 assentos.
Conhecida como os "santos", esta aliança era chefiada por
William Wilberforce, o mais importante dos militantes anti-escravagistas. Estes parlamentares tinham assessoria jurídica de James Stephen, cunhado de Wilberforce, e eram extremamente dedicados. Eles muitas vezes viam a sua batalha pessoal contra a escravatura como uma cruzada divinamente ordenada. Além disso, muitos que eram anteriormente neutros sobre o tema escravidão foram trazidos para o lado da causa abolicionista pelas preocupações com a segurança após a bem sucedida rebelião dos escravos que resultou na
Independência do Haiti em
1804.