Artoces foi um
rei da Ibéria entre Apresentado nos registros clássicos da Terceira Guerra Mitridática (
Apiano, Bell. Mithr. 103, 117;
Dião Cássio 37.1-2;
Eutrópio [Artaces];
Festo 16;
Paulo Orósio 6.4.8), é identificado com
Artag ,
Arik (არიკ),
Rok (როკ) ou
Aderk (ადერკ) das
crônicas georgianas medievais. Seu pai era Artaxes I da Ibéria, filho de
Varbak da
Armênia. Artaxes I da Ibéria havia se casado com uma filha de Mirian I da Ibéria;
Varbak, rei da Armênia, havia derrotado Farnadjom, filho e sucessor de
Mirian, em batalha, e colocado Artaxes I como rei.
Alarmado pela ocupação romana da vizinha
Albânia, Artoces prometeu paz e amizade; mas o comandante romano
Pompeu, informado que ele estava secretamente armando de modo a cair sobre os romanos na marcha deles nas passagens do
Cáucaso, avançou em março de , antes de retomar a busca de
Mitrídates VI do Ponto (r. ), para as fortalezas ibéricas de Harmozica e Seusamora. Artoces, pego de surpresa, às pressas queimou a ponte sobre o
rio Ciro e recuou ainda mais para seu arborizado país. Pompeu ocupou as fortalezas e cruzou o rio, mas encontrou uma residência feroz por parte do exército ibérico. No fim, os romanos prevaleceram e, quando Artoces viu Pompeu também cruzar o Peloro, rendeu-se, e enviou seus filhos como reféns. Após sua derrota teve que entregar vários territórios aos romanos: a
Armênia Menor, entregue a Deiotário,
rei da Galácia, a
Paflagônia, devolvida a
Átalo I e Pilâmenes, e a
Cólquida, onde Aristarco foi apontado como rei. Durante o seu reinado, os
iranianos invadiram a Ibéria, para vingar o sangue de Farnadjom; Artoces se protegeu, e os iranianos se retiraram. Ele foi sucedido por seu filho Parnavaz II da Ibéria.