A
arte egípcia refere-se à
arte desenvolvida e aplicada pela civilização do
Antigo Egito, localizada no vale do
rio Nilo no
Norte de África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na religião durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos anos a.C. e demarcando diferentes
épocas que auxiliam na classificação das diferentes variedades estilísticas adaptadas:
Época Tinita,
Império Antigo,
Império Médio,
Império Novo,
Época Baixa,
Período Ptolemaico e vários períodos intermédios, mais ou menos curtos, que separam as grandes épocas, e que se denotam pela turbulência e
obscurantismo, tanto
social e
político como artístico. Mas embora sejam reais estes diferentes momentos da história, a verdade é que incutem somente pequenas nuances na manifestação artística que, de um modo geral, segue sempre uma vincada continuidade e homogeneidade.
O tempo e os acontecimentos históricos encarregaram-se de ir eliminando os vestígios desta
arte ancestral, mas, mesmo assim, foi possível redescobrir algo do seu legado no
século XIX, em que escavações sistemáticas trouxeram à luz obras capazes de fascinar investigadores, colecionadores e mesmo o olhar amador. A partir do momento em que se decifram os
hieróglifos na
Pedra de Roseta é possível dar passos seguros a caminho da compreensão da
cultura,
história, mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos antigos egípcios.